BOAS VINDAS

CONFECCIONAMOS E ENTREGAMOS PARA TODO O BRASIL

086 9463 6537 - 9934 5520


BOA DIVERSÃO!!!

sábado, 23 de julho de 2011

FANTOCHE -SIGNIFICADO!!!

Fantoche é uma forma particular de marioneta animada por uma pessoa e que se distingue pela manipulação que resulta da introdução da mão numa espécie de luva em que o dedo indicador vai suportar a cabeça do boneco, o polegar e o anelar suportam e movem os braços. Por isso também é designado por marioneta de luva. Em sentido restrito, marioneta entende-se como marioneta-de-fios.
O fantoche possui uma face com grande expressividade, sendo os braços e mãos movimentados pelos dedos e muitas vezes é designado também pelos nomes dos personagens populares mais famosos em cada país: Roberto em Portugal, Cristóbal em Espanha, Guignol em França, Kasperl na Alemanha, Kaspérek na República Checa, Petruchka na Rússia, Burattino ou Pulcinella em Itália, Punch em Inglaterra, etc.
Na cultura popular nordestina do Brasil há um tipo particular de fantoche, o mamulengo.
Os termos fantoche, títere e bonifrate são frequentemente usados pejorativamente para designar pessoas sem vontade própria que são manipuladas por outrem.
O dia do fantoche é comemorado em 9 de maio

A formiguinha aventureira

Era uma vez uma formiguinha muito curiosa, muito espertinha, muito corajosa e também muito vaidosa. Sempre procurava estar asseada, sempre se vestia diferente das outras formigas, era a mais bonita. Tinha a  mania de ficar a mirar-se ao espelho.
Ela era também muito sonhadora. Sonhava em viajar pelo mundo e adorava passear pelo bosque.
A rainha Paciência  ficava sempre de olho na formiguinha, pois ela era órfã, seus pais tinham morrido de uma morte superpesada, eles foram pisados por uma pessoa de um metro e oitenta e cinco centímetros, e cento e dez quilos, que tinha vindo fazer um piquenique no bosque. A rainha queria educá-la à sua maneira, pois achava que ela tinha uma caídinha pra ser preguiçosa,  achava que ela vivia nas nuvens. E quem já viu formiga preguiçosa e sonhadora? A rainha dizia que ela tinha vocação pra ser cigarra. Mas como? Se nem cantar bonito como uma cigarra ela sabia, embora tentasse, mas não tinha jeito, tava mais pra cantiga de grilo do que de cigarra.
   A rainha Paciência mesmo com toda sua paciência, vivia brigando com ela. Não dava trégua, queria que ela trabalhasse igual as outras formigas. O inverno estava chegando, tinham que encher a despensa com bastante alimento, pois tinha saído no jornal da televisão que esse inverno seria muito forte. Todas as formigas estavam pegando alimento e lenha no bosque. Ela também trabalhava, mas sozinha, pois detestava aquela fila das formigas. Sempre tudo igual, todas se vestiam do mesmo jeito, faziam as mesmas coisas, viviam sempre em fila. E só faziam trabalhar, trabalhar, trabalhar.   
Ela sempre sonhava e dizia: 
_Ainda vou ser a rainha das formigas, a primeira coisa que vou decretar será acabar com a fila. Quem já viu tanta fila? Parece bando de abelhas...fila pra pegar folha; fila pra trazer água; fila pra tomar banho; fila até pra ir pra cama. Não aguento mais essa vida de andar uma atrás da outra, não sou vagão de trem, eu hem?! Quero liberdade, quero ser independente, viajar, conhecer o mundo,  trabalha-se demais aqui, ninguém brinca, ninguém curte a vida. A rainha passa o dia naquele trono, não coloca nem a cabeça na janela, vivemos todos num formigueiro superapertado, quando entram duas formigas na cozinha, uma tem que sair de ré, pois não dá pra fazer a curva com o corpo. Quando eu for a rainha, tudo vai ser diferente.  
   Então, um dia que estavam todos dormindo, inclusive o vigia do buraco de formiga , ela arrumou sua trouxinha enrolada num lençol e amarrado no pau de vassoura e saiu pelo mundo atrás de aventuras. 
   Quando amanheceu, já estava bem longe do seu buraco. De repente ela viu um coelhinho vindo na sua direção, quase que a atropelava.
   _ Ei! Olha por onde anda! Quase que você me pisava.
_ Desculpa, não te vi. E o que você está fazendo sozinha? Nunca vi formiga andar só. Vocês só andam em grupo, uma atrás da outra.
   _ Eu sou diferente. Sou orfã. E ainda mais eu detesto a vida de formiga. Não aguentava mais aquela vida de fila, minha vida era uma fila só. Dei um basta a tudo isso, quero ser independente.Sou sozinha no mundo mesmo, como já disse, não tenho família.
  _ E daí? Conheço um monte de formigas orfãs, não interessa se tem pais ou não, quem manda mesmo é a rainha. Ué...e a sua rainha deixou você ir embora do  buraco - quartel? Que rainha mais negligente, sem autoridade, nunca vi disso. Uma revolucionária dentro do buraco e ela não fez nada?.Se você fosse uma formiga do reinado da rainha Ditadurajá com certeza você estaria de castigo na solitária. 
   _ Quem é essa rainha? Nunca ouvi falar. E olha que eu conheço algumas rainhas. Os formigueiros de vez em quando se visitam, temos que estar sempre unidas. Mas essa rainha Ditado...quero dizer Dentadura não conheço.
   _ Rainha Ditadurajá, formiguinha! Ih... você é meio maluquinha, né?
   _ Ditadurajá, Dentadura, seja lá o que for... não conheço nem quero conhecer e tenho raiva de quem conhece. Tchau! Estou perdendo meu tempo com voce.
   _Que formiguinha abusada, eu hem?! Se cuide, tchau!
   E lá vai a formiguinha Aventureira se aventurar pelo mundo. Ela prestava atenção a tudo que passava: cada árvore diferente, cada pedra, cada flor, só não prestou atenção  ao dia que já tava  passando, estava quase escurecendo.
   E aí? Onde ela iria passar a noite?
   _ Ai...tou ficando com medo, tá ficando escuro. Se pelo menos eu achasse um buraco de formiga. Vai embora medo! Nem vem que não tem! Não tenho medo de nada! 
  Continuou sua caminhada, quando, de repente, começou a escutar um barulho:
  _ Parece uma batucada, será uma festa? O barulho vem daquele lado, perto da mangueira elegante.
O barulho vinha de um formigueiro que ficava embaixo da mangueira elegante. A formiguinha foi devagarinho se aproximando. Ela era tão corajosa que teve a ousadia de entrar no formigueiro. Êta formiguinha danadinha! O que ela viu deixou-a chocada: Um monte de formigas trabalhando com  correntes amarradas nas pernas. Formigas velhas, crianças, doentes; formigas que não podiam de forma alguma estar trabalhando. Que loucura era essa que ela estava vendo? 
Pensou em sair dali correndo, mas não podia fazer isso com aquelas formigas, tinha que ajudá-las de alguma forma, e também estava supercuriosa para saber por que estavam trabalhando de madrugada e daquela forma como priosioneiras.
  Ela se escondeu atrás de uma saliência do buraco de formiga e conseguiu falar com uma delas. Era uma formiga bem velhinha,  bem magrinha, as perninhas eram mais finas do que a mais fina das teias de aranha que podia existir no mundo. A formiguinha Aventureira teve uma pena enorme, teve até vontade de chorar, mas se controlou e perguntou:
  _ Por que vocês estão trabalhando, se vocês não têm mais condições de trabalhar?  Por que até formigas nenêns estão trabalhando?  Por que estão trabalhando amarradas? E por que estão trabalhando a essa hora da noite? 
Eram tantos porquês que a formiga velhinha magricela ficou tonta.
  _ Primeiro você  quer saber o quê? Aliás, antes de responder todas suas perguntas eu gostaria de saber quem é você, e o que está fazendo aqui no buraco-prisão Casa de Detenção Tirana, pertencente ao formigueiro da rainha Ditadurajá.
  _ Eu estava passando aqui por perto quando escutei um barulho esquisito, então, me aproximei para ver o que era, pensei que estava havendo uma festa, pois o barulho do martelo de vocês parecia uma batucada de samba. Acabei de ouvir falar dessa rainha Ditadurajá.
  _ É que a gente fica fazendo isso para tentar distrair as crianças, fazemos nosso trabalho em ritmo de samba para elas não ficarem tão tristes, pois como você deve ter percebido somos prisioneiras da rainha Ditadurajá. Quando manda prender alguém que ela acha que fez alguma coisa errada, a família da dita cuja é presa também, por isso que tem aqui velhos, crianças e formigas doentes. Pois a família toda tem que ser presa, independente de idade e de saúde. Mas o que você estava fazendo sozinha na floresta? A sua rainha deixa você sair sozinha?  
_ Eu fugi do meu formigueiro. Mas a rainha Paciência era um amor de formiga. Eu fugi porque não aguentava mais a vida de formiga. Mas deixa isso prá lá...eu gostaria de ajudar vocês. Eu só vi dois vigias na entrada da prisão, e mesmo assim estavam distraídos jogando dominó, tem mais algum vigia por perto?
_ Não. Ninguém se arrisca a fugir. Temos medo, pois o fugitivo vai parar na solitária.
_ Mas que rainha cruel! Isso não pode continuar. Irei ajudar vocês.Eu tenho aqui na minha mochila um canivete super amolado, ele corta até metal, irei cortar sua corrente e você me ajuda a cortar das outras. Depois amarraremos os vigias e fugiremos pela floresta, correremos a noite toda e quando amanhecer já estaremos bastante longe.
 _Mas isso não é certo...temos que obedecer nossa rainha.
 _ Eu topo e a senhora também, viu dona Graciosa? Muito prazer, eu me chamo Dona Dorinha, escutei toda conversa de vocês. Gostei do seu plano e gostei muito de você,  muito obrigada por ter a coragem de nos ajudar.
_ Muito prazer dona Dorinha, também gostei da senhora, mas vamos lá, pois temos que aproveitar a noite, e pelo que estou vendo, tem formiga que não vai ter condições de correr, vamos ter que carregá-las, portanto, vamos logo com isso!
 Depois que todas estavam soltas e os vigias presos, as mais fortes carregaram nas costas as mais fraquinhas e os nenens, e saíram correndo mais rápido do que coelho assustado com bomba de São João. Quando o dia amanheceu, elas já estavam bem longe da prisão. Mesmo assim a formiguinha Aventureira achou melhor as últimas ficarem apagando os rastos, e para se sentirem mais seguras ainda achou melhor atravessarem o rio. A formiga Aventureira pegou um pedaço de pau grande e empurrou pra perto do rio, pediu pra que todas as formigas subissem nele e deixassem a correnteza levá-las para bem longe. Desceram cascatas enormes e foram parar num bosque lindo. Chegando lá a formiguinha Aventureira reuniu todos numa pedra e fez uma reunião.
  _Bem amigas...graças a Deus conseguimos fugir. Vocês agora são livres. Acho que aqui não tem mais perigo. Jamais a rainha Ditadurajá encontrará vocês aqui, pois estamos bastante longe do seu buraco reinado. E para comemorar vamos catar comidas e bebidas, quem for músico improvise um instrumento, pois vamos fazer uma festança, vamos cantar e dançar para comemorar nossa vitória, e vamos ao grito de vitória! Iupi!!iupi!!
 E todos gritaram: Iupi!!Iupi!!
A festa foi de uma animação tamanha, os outros bichos atraídos pela alegria também participaram, mesmo sem saber o motivo da comemoração. A festa durou o dia inteiro.
 Quando acabou, todos adormeceram exaustos. Ao amanhecer a formiguinha Aventureira organizou suas coisas para continuar a viagem, então, dona Graciosa com o barulho da formiguinha Aventureira, acordou.
 _Ué...você vai pra onde? Não vai ficar com a gente? E quem vai tomar conta da gente? Quem vai mandar na gente?
 _ Vocês agora são livres. Podem fazer com as suas vidas o que quiserem.
 _ Ei! Acordem formigas! A formiga Aventureira vai nos abandonar! E agora como vamos viver?
 Todas se levantaram assustadas. 
 _ Você não pode nos abandonar, não faça isso com a gente, senão podemos morrer.
_ Calma! Tudo bem. Irei ficar com vocês uns dias até ver que já estão organizadas. Primeira coisa que temos a fazer é um formigueiro. De preferência bem grande e bem bonito. Vou fazer o projeto nessa folha.
Ela fez um formigueiro enorme, cada família com seu quarto. Uma piscina, um parque para as crianças, uma salão para dança, um salão para a ceia, ninguém tinha visto um projeto de formigueiro tão bonito.
Depois de alguns dias ficou pronto. O formigueiro ficou maior do que pensavam. E ficou de uma beleza estonteante. Todo enfeitado de flores, cada cantinho era mais bonito do que o outro. Dava prazer ficar nesse formigueiro no inverno.
Ela ensinou pra elas a dividirem as tarefas de uma forma que ficasse com tempo livre para se divertirem, e não precisava ficar em fila, cada um fazia sua parte,  todos faziam suas tarefas com o maior capricho, mas no seu ritmo e cada um com sua vocação. As que tinham vocação para lenhador cuidavam da lenha, as que gostavam de cozinhar trabalhavam na cozinha. E assim a vida do formigueiro era alegria só. Tinha noite que cantavam e dançavam sem parar. 
 Todos viviam felizes, as doentes ficaram com saúde novamente. As velhinhas eram tratadas com respeito. As crianças viviam sorrindo e fazendo suas traquinagens.
Os outros bichos do bosque nunca tinham visto um formigueiro tão feliz. Mas um dia a formiguinha Aventureira deu a péssima notícia: iria embora.
 _Bem, o combinado foi esse, por favor não fiquem tristes. 
 _Nós sabemos, mas você não é feliz aqui?
          _Nunca fui tão feliz na minha vida. Mas eu tenho que continuar o meu destino. 
 _ E quem foi que disse que o seu destino não é ser rainha desse formigueiro que você mesma criou?
 Ela se virou para ver quem tinha falado isso com uma voz tão bonita. 
 Era o formiguinha Delírio e realmente ele era delirante, era o colírio de todas as formiguinhas do formigueiro. Ela o achava lindo, forte, trabalhador, mas sempre discreto, calado. Todas ficaram surpresas quando ouviram-no falar assim.
E ele continuou: 
_ Vocês não concordam comigo? Ela já pode ser considerada nossa rainha oficial; aliás desde o início ela tem feito o papel de rainha, e das melhores! Acho que não existe nesse planeta um formigueiro mais feliz. Não passamos o dia em fila, todos nós somos livres, e aprendemos a dividir nosso tempo de uma forma que trabalhamos com prazer e para viver com mais conforto e alegria, e não como os outros formigueiros que vivem para trabalhar. Portanto, desejamos do fundo dos nossos corações que você seja nossa rainha. Iremos  respeitá-la como a rainha das rainhas.
Todos aplaudiram de pé. A formiguinha ficou toda emocionada. Realmente ela era muito feliz ali. Teve mais aventuras do que nunca imaginou. E principalmente ficou encantada com o discurso do formiguinha Delírio. Ela aceitou toda feliz ser a rainha oficial.
Os dias foram passando, ela e o formiguinha Delírio foram se apaixonando e resolveram casar. Convidaram todas as formigas do formigueiro da rainha Paciência. O casamento durou três dias e três noites de festa.
O formigueiro da rainha Ditadurajá teve uma revolução e tiraram a rainha Ditadurajá do seu trono. O exemplo do formigueiro da rainha Aventureira foi falado e imitado em todos os formigueiros do planeta Terra e até do planeta Marte. Até as abelhas começaram  a imitar a rainha Aventureira.
E todas as formigas de todos os formigueiros viveram felizes para sempre. 
FIM 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MASSA DE MODELAR - RECEITA

1 copo de farinha de trigo
1/2 copo de sal
1 colher de óleo
água, o suficiente para que seja fácil o manejo
1 colher de sopa de anilina ou suco em pó, na cor que desejar.

Coloque todos os ingredientes numa vasilha, e misture, cuidado para não por muita água, caso erre coloque mais farinha. Fica perfeito!
Sove bem como se fosse uma massa de pão.

A LIBÉLULA - Transitoriedade da vida

Gostaria que vocês imaginassem um pequeno lago... Dentro desse lago, há um tufo de grama. Nesse tufo de grama, num ramo fino como uma lâmina, há um casulo.

Numa manhã, apareceu um buraquinho no casulo. Ele foi crescendo, crescendo, ficando maior, até que, de dentro, saiu um braço; e, depois, outro; uma perna e, depois, uma outra; logo-logo, saiu uma cabecinha muito bonita com dois olhos grandes e redondos. Ainda saíram duas lindas e translúcidas asas. Agora, no raminho de grama, havia uma libélula.

A libélula olhou e viu, pela primeira vez, o céu azul, o branco das nuvens, o verde da grama e a cor das flores, a altura das árvores... Estava feliz.

Começou a testar suas asas e viu que podia voar alto. O primeiro era um vôo ao topo de uma árvore. Depois descobriu que podia voar em direção ao sol e, relaxadamente, passou por uma nuvem e fez acrobacias no ar. Mais tarde mergulhou numa poça d’água, mexendo um pouquinho com as asas. Estava feliz...

A libélula, já mais segura de si, gostaria de ir um pouco mais longe! Voou e voou até chegar numa casa. Voou ao redor da casa.

Bem atrás, havia uma janela aberta, e, por curiosidade, resolveu voar para dentro desse lugar: viu panelas e panelas brilhando em prateleiras...

Descobriu que estava numa cozinha. Mas não sabia que o cozinheiro, nesse dia, estava preparando um banquete. Ela queria ver tudo em detalhes: voou para o alto e olhou lá de cima. Viu uma mesa onde havia um pote bem redondo, cheio de uma guloseima que não conhecia: “Oh! Nuvens brancas”, pensou. “Há nuvens lá em cima e aqui também.”

A libélula quis mergulhar nas nuvens... Tomou distância, mirou o alvo e... se jogou naquela “nuvem branca”. Ploft!

Foi quando descobriu que aquilo não era uma nuvem, mas algo muito grudento: um creme muito pesado para suas asas, impedindo-a de se movimentar... Quanto mais tentava se erguer, mais tentava, mais se afundava.

A libélula começou a rezar:
Oh, Deus de todas as criaturas voadoras... por favor, me ajude; eu não sabia que isso era tão grudento... Por favor, me tire daqui... Se você fizer isso, prometo que, imediatamente, passarei a ajudar todas as criaturas voadoras, especialmente as que estiverem em dificuldades. Vou me dedicar totalmente a nobres causas. Por favor, me ajude!

Nesse momento, o cozinheiro começou a escutar uns cochichos, mas não sabia que era uma libélula rezando...

Olhou para a mesa, se dirigindo até ela. Olhou dentro do pote:
Esse inseto horrível... essa libélula horrorosa dentro do creme, contaminando meu delicioso tempero?!, reagiu indignado.

Rapidamente pegou-a com os dois dedos, chegou até a janela e... jogou-a na grama, lá fora.
Saia daqui e não volte, disse com raiva.

Feliz, a libélula tentou de novo voar. Ao bater as asas, pesadas de creme, caiu na grama. Assim tentou tirá-lo primeiro de suas patas de trás, de frente... e, finalmente, de todo o seu corpo. Deitou na grama e notou que o dia estava lindo. O sol estava brilhante, quente! A brisa secava-lhe o corpo...

“Ah! Acho que hoje vou tirar uma boa soneca; depois dessas experiências, mereço mesmo descansar um pouco. Amanhã de manhã vou começar, conforme prometi, a ajudar as criaturas voadoras e a dedicar minha vida a causas nobres. Hoje, vou ficar aqui quietinha. Afinal, um dia a mais... uma dia a menos... não fará tanta diferença”, pensou alto.

Assim, a libélula adormeceu...

Mas o que ela não sabia é que uma libélula somente vive por um dia...

É por isso que as pessoas dizem: — Você não pode deixar para amanhã o que deve fazer hoje

domingo, 10 de julho de 2011

A arte de contar histórias

Objetivos do Pó de Pirlimpimpim

--->Sensibilizar a todos que se interessem pela arte de contar histórias da sua importância na formação do indivíduo quer como instrumento de ensino e autoconhecimento, como ferramenta na busca de uma maior expressividade artística e verbal ou como elemento dinamizador de grupos e da leitura em instituições;
--->Incentivar educadores e interessados em geral a utilizar a narração de histórias como valioso recurso na educação e formação do ser humano;
---> Oferecer através dos Fantoches de Luvas uma forma educativa e preciosa de ampliar o horizonte das crianças e aumentar o seu conhecimento em relação ao mundo que as cerca.

FESTIVAL DE INVERNO

 


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Das Pedras


Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.

Levantei uma escada muito alta

e no alto subi.

Teci um tapete floreado

e no sonho me perdi.

Uma estrada,

um leito,

uma casa,

um companheiro.

Tudo de pedra.

Entre pedras

cresceu a minha poesia.

Minha vida...

Quebrando pedras

e plantando flores.

Entre pedras que me esmagavam

Levantei a pedra rude

dos meus versos.
                                       
Cora Coralina